quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ex-amores


20 anos, 4 anos, 1 dia ou 1 minuto. Não importa o quanto durou, se foi realizado ou platônico. Um ex-amor nunca, jamais se tornará novamente um amigo. E quanto mais cedo compreendermos este fato, fica mais fácil evitar possíveis desentendimentos futuros ou futuras decepções.

Afirmo isso pois já é de praxe escutar reclamações de amigos que se desntendem com seus parceiros por causa de casos antigos. Aquele que insiste em ser seu amigo nas redes sociais, que manda uma mensagenzinha inconveniente de madrugada. A lição que aprendi este ano é que não importa o quanto mente aberta você e o seu ex-amor sejam. Ex amores devem permanecer nesta categoria.

Não me entenda mal, não acho necessário travar uma guerra contra o ex, também não precisa excluí-lo do facebook, MSN e afins. Se as coisas não deram tão certo, paciência, bola pra frente. Mas não tem como ignorar que houve uma história, expectativas, sentimentos.

Pode me chamar de antiquada, careta, dizer que os tempos são outros e que tenho uma mente maldosa. Mas se você não é uma pessoa emocionalmente perturbada, carente ou chata, já possui amigos o suficiente e não necessita da ilusão de querer transformar um ex-amor em um deles.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ao frio de Curitiba


A manhã está fria, e eu com sono. Olho pela janela e uma névoa branca esconde a paisagem. Já são quase oito horas da manhã. Olho para o sol. Sol? Está mais pra Lua, tão branco e tão 'frio'. Meu coração se aperta, mergulhando em profunda melancolia. E se me perguntarem o por que de tanta melancolia. Não sei responder. O frio me deixa assim.

Caio F. Abreu escreveu que o frio deixa as pessoas mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Eu digo que elas só ficam mais melancólicas,  mais depressivas com o cinza do céu, mais tensas. Por isso, apesa da elegancia de seus casacos, luvas, echarpes. As pessoas ficam nubladas por dentro. Mais frias. Mais feias. 


Chega o mês de março  acompanhado do resfriado, das dores de frio, da pneumonia.  Agora os dias são mais curtos, as pele resseca, o sangue quase congela nas pontas dos dedos, deixando os pés cor de neve. O sono aumenta, a fome e a preguiça. E a tortura se segue até meados de setembro, algumas vezes se estendendo até outubro. 


Na primavera as coisas mudam, ganham cores e poesia. Assim como as flores, abrem-se os sorrisos. Minha estação preferida é o aviso de que logo chega meu aniversário, o horário de verão. Hora de usar roupas leves, os curitibanos ficam até mais simpáticos, conversam com estranhos e fazem brincadeiras.Vão a academia, passeiam nos parques, no jardim botânico.


Com o passar dos meses as temperaturas sobem e as pressões abaixam. Protetor solar, água gelada e vários banhos ao dia pra evitar o mal estar do verão (e o mal cheiro também). Mas nada disso tira meu  bom humor, a não ser quando o inverno volta a atazanar a minha vida.


Enquanto isso, o jeito é aproveitar as festas juninas. Comer pinhão, cachorro quente, sopas e canjicas. Tomar chá, chimarrão, chocolate quente e café. Tudo isso pra tentar se aquecer, até volte a minha estação preferida e junto o meu bom humor.